Henry Miller planando em rudes soluços:
"Sofro como um animal. Sou como um animal. Ninguém pode ajudar-me.Ninguém é forte para tal esforço. "Anais a dizer-lhe
que a força é questão de ritmo. Quem não precisa ser socorrido
alguma vez? "Mas é preciso humanamente
Aproximar-se dos outros. "Mas tu- Henry-pareces incapaz
de ficar próximo de alguém."O mesmo diálogo se repete
entre eles elasem outras latitudes, tempos diferentes.
Trabalham juntos à beira da loucura, odiados e louvados
em dias consecutivos por sucessivaspessoas ou pelas mesmas.
Gêmeos divinos que a insanidade transforma em pactuários.
Sempre ficam a margem ou no centro da instável de uma
compreensão equivocada. Entre céu e terra os ecos
inumeráveis desse doálogo. Comunhão e distância- coisas tão diversas!
Próximos apenas da solidão comungam na missa
de todos os dias e de todos os santos.
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