agora ar é ar e coisa é coisa:traço
nenhum da terra celestial seduz
nossos olhos sem ênfase onde luz
a verdade magnífica do espaço.
Montanhas são montanhas;céus são céus -
e uma tal liberdade nos aquece
que é como se o universo uno,sem véus,
total,de nós(somente nós)viesse
- sim;como se, despertas do torpor
do verão,nossas almas mergulhassem
no branco sono onde se irá depor
toda a curiosidade deste mundo
(com júbilo de amor)imortal e a coragem
de receber do tempo o sonho mais profundo
( tradução: Augusto de Campos )
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
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