quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Noite repleta de angústias,
como te gosto, ó noite, tão escura e
tão estranha. És como a morte, irônica,
pois só em ti sinto a vida
pulsando.

Noite sem memória, sem razão,
noite pura qual criança que
não foi feita pra pensar, mas
é feita de saber, de fluir,
de estar.

Os pensamentos...deixemo-los para a manhã.
Aquela em que estivermos dispostos a compartilhar,
com os outros, os mistérios da noite.

E então pensaremos na forma.
Que a noite é sem forma,
sem fronteira,
sem limite:
é noite.

Infinita noite.

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